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Hello!

Vamos ao primeiro post sobre um produto na história, mas vamso nos focar na relação com a história do design.

A máquina de costura foi um grande passo na produção em série de vestimentas, temos como principal criador criador o fundador da Singer, Isaac Merrit Singer. Mas percebos que a maior "jogada" dele não foi a criação, mas sim a adaptação e junção de várias criações que já existiam na época.

"A nenhuma pessoa isolada poderá, de pleno direito, ser dado o crédito total pela invenção da máquina de costura.

• Thomas Saint foi o primeiro a conceber a costura feita à máquina em 1790.

• Josef Madersperger fez a primeira máquina verdadeira para fazer costura, tanto conhecida como realmente usada.

• A primeira máquina americana a ser efetivamente fabricada foi a do Rev. John Adams Dodge.

• Barthelemy Thimmonier foi o primeiro a produzir máquinas de costura em quantidades comerciais e colocá-las em uso prático.

• A Walter Hunt pertence a honra de ter sido o primeiro a combinar uma lançadeira e agulha com olho na ponta para fazer uma costura fechada prática.

• John A. Bradshaw aperfeiçoou a primeira máquina de fabricação americana a ser vendida em quantidades comerciais.

• Elias Howe Jr. foi o primeiro a patentear uma máquina tendo uma agulha com olho na ponta que transportava um fio contínuo e fazia costura fechada.

• John Bachelder desenvolveu e patenteou a primeira máquina de alimentação contínua.

• Lerow e Blodgett inventaram a primeira lançadeira de movimento contínuo girando num plano horizontal.

• Allen B. Wilson contribuiu com o gancho rotativo e a alimentação de quatro movimentos em 1851.

• William O. Grover concebeu o dispositivo de ponto corrente de dois fios também em 1851.

• Isaac Merrit Singer tomou alguns dos princípios inventados por outros, combinou-os no mais prático arranjo, acrescentou características importantes de seu próprio projeto e deu ao mundo a primeira máquina de costura verdadeiramente prática."


Podemos notar aí um forte apelo à "referência", como se diz em uma das leis de energia "Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma.". E por que nós designers, ou não, não podemos fazer o mesmo? Juntar idéias, formas, projetos pode ser a melhor solução para os problemas. Nada é criado a partir do zero, tudo tem uma inspiração, seja natural ou não. Só não podemos esquecer de dar os devidos créditos aos criadores de cada parte. Então Isaac Merrit não foi inteligente o suficiente para criar nada? Errado! Ele foi inteligente por criar a junção e adaptação das melhores idéias da época em questão de máquinas de costura.

"No ano de 1850, o Sr. Isaac Merrit Singer (mecânico, ator e inventor) conheceu, na oficina do Sr. Orson Phelps, uma máquina de costura. Ao analisar cuidadosamente o seu funcionamento, sugeriu modificações que revolucionaram sua fabricação. Em onze dias, estava pronta a primeira máquina de costura realmente eficiente. Singer solicitou uma patente em 1851 e continuou a melhorar sua máquina até sua morte, em 1875, aos 63 anos."


E por que a máquina de costura é tão importante? Se não fosse por elas acho que difilmente teríamos tantas roupas em nossos guarda-roupas. A partir da revolução industrial tudo passou a ser produzido em série, e tudo começou na industria textil, então aí está a importância dessas máquinas.

""Depois do arado, esta máquina de costura é talvez o instrumento mais abençoado da humanidade", escreveu Lois Antoine Godey, em 1856. Mahatma Gandhi, o líder hindu, enquanto estava na prisão, aprendeu a costurar em uma máquina SINGER e mais tarde isentou-a em sua interdição sobre o maquinário ocidental. "Ela é uma das poucas coisas úteis já inventadas", disse ele. "




Quadro de Isaac Merrit Singer e sua Primeira máquina, National Portrait Gallery, Washington, DC.





Até a próxima o/~

Fontes:
http://www.singer.com.br/institucional/historia.asp

http://www.cineaula.com.br/main/static.php?page=static070610-161014

http://dc.about.com/od/photosofmuseums/ig/NMAHPictures/index.01.htm

http://images.google.com.br/images?q=original%20singer&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&sa=N&hl=pt-BR&tab=wi

Então, através dessas linhas estou oficilamente começando a postar nesse blog(até que enfim, como diria meu pobre colega Eduardo, que iria me matar se eu não o fizesse).
O post demorou muito, por que eu não fazia(acho que ainda não faço) a mínima idéia sobre o que postar em um blog sobre "História e Evolução do Design".
Sabe, estou cheio de idéias sobre postagens sobre coisas que eu amo, como games, filmes, desenhos animados, animes, etc; porém não sei se isso se encaixaria exatamente com a proposta desse blog, quem tiver uma idéia sobre o qeu seria a proposta exata, por favor, deixe um comentário.
De qualquer maneira, meus próximos posts serão sobre os assuntos supracitados, espero encontrar algo que relacione tais assuntos copm a disciplina da qual esse blog faz parte.

Até mais e obrigado pelos peixes!

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Olá, navegando um pouco pela internet à procura de material para outro trabalho de História e Evolução do Design recebi um link com uma matéria muitíssimo interessante. Não sei ao certo se essa matéria se espalhou para outros alunos do Rei Salomão (afinal, não dizem por aí de designer é rei? =D) muito menos se alguém já postou. Indiferente à isso, é uma matéria que merece estar aqui, e também em tantos outros blogs, sites e qualquer meio que venha gostar e admirar o Design.


Não existe mudança, inovação ou desenvolvimento sustentável sem design



As pessoas têm dificuldades para entender um significado amplo do que é design, mas elas entendem o resultado de um design bem feito, quando se trata de um produto. Ultimamente, o design tem sido usado como argumento de venda de carros, relógios e edifícios. Os anúncios veiculados na mídia usam o substantivo design quase como um adjetivo de impacto. Design, então, é entendido como sinônimo de arrojado, inovador ou tecnológico. A palavra design tomou conta da imaginação dos redatores publicitários e da necessidade do processo da inovação neste momento de mudanças econômicas.

O Random House Unabridged Dictionary marca a origem da palavra design entre 1350 e 1400, quando a matemática, a engenharia, a física, a poesia e o design haviam se misturado para a criação dos relógios mecânicos. Uma palavra surge quando falta algum significado mais preciso na comunicação das pessoas. A palavra design começa, portanto, a fazer sentido no início do Renascimento Europeu, quando as manifestações de design começam a ser percebidas como um diferencial possível na vida das pessoas e no comércio. Nessa época, o relojoeiro era um habilidoso praticante de várias disciplinas, mas não era percebido como um designer. A necessidade de alguém ser designado como designer aparece mais constantemente quando a Revolução Industrial faz com que um profissional especializado seja percebido como uma etapa do processo produtivo industrial. Costuma-se elaborar que o design surge no momento em que começa a existir um projeto definido para ser produzido em série, em que será exigido das máquinas a realização de funções repetitivas. Neste processo, uma entidade profissional projeta uma ideia e outro grupo executa a produção. Projetar e executar são tarefas diferentes, como acontecia na maturidade da Revolução Industrial.

Alguns administradores entendem o design como um assunto ligado à decoração ou à moda. Eles estão parcialmente certos, o design está comprometido com a estética. Outros executivos percebem que o design confere uma qualidade a um produto tecnológico. Também estão parcialmente certos, porque quando o design é bom, ele confere um selo de valor a um produto. Porém, design é muito mais do que objetos bem realizados. Design é um processo que qualquer ser humano consegue conjugar naturalmente. Ultimamente, eu tenho lido alguns artigos de especialistas em Branding ou Marketing que tentam separar a prática do Design dessas suas especialidades profissionais. Bobagem, porque eles também são designers. Todos nós somos. O design tem a idade do australopithecus, que se transformava em homo habilis, preocupado em aumentar seus parcos recursos, ainda muito distante do homo sapiens.

Como a prática do design sempre foi natural para o ser humano, as pessoas encontram dificuldade em entender os limites dessa habilidade. Na verdade, o primeiro entendimento veio através da filosofia. A palavra arte poderia substituir a palavra design se aquela (arte) tivesse sido mantida com a acepção grega pensada por Platão, uma habilidade para a execução de uma finalidade prática realizada de forma consciente, uma habilidade de materializar as aspirações humanas. Aristóteles imaginou um conjunto de procedimentos, através dos quais seria possível obter um resultado prático. Esses pensamentos envolvem uma capacidade natural do homem, uma intenção de aplicar essa habilidade e uma consciência prática que guia o processo. Quase exatamente como Herbert A. Simon imaginou o Design Thinking, quando estava criando as bases da Arquitetura do Conhecimento e da Inteligência Artificial.

Mas as palavras mudam, evoluem com a cultura. Estima-se que existam hoje 540 mil palavras na língua inglesa, cinco vezes mais que no tempo que Shakespeare foi capaz de escrever tantas obras de arte. As palavras tornam-se tangíveis proporcionalmente à sofisticação da mensagem e mudam de significado também. A palavra latina ars, artis indica uma habilidade natural ou adquirida que permite gerar ciência, ofício, instrução, conhecimento, profissão, destreza, perícia. Já a palavra artista surge quase um milhar de anos depois da palavra arte, no latim medieval, da mesma forma evolutiva como a palavra designer surgiu 300 anos depois da palavra design. Arte e design sempre estiveram completamente inseridos na vida humana, no dia-a-dia da evolução. Embora arte seja uma manifestação de design, as palavras ainda se confundem. Tanto o artista como o designer conseguem imaginar um futuro próximo com a existência da sua obra. Eles inventam, preveem a obra concluída e executam todas as tarefas necessárias para que ela exista, sozinhos ou com sua equipe de ajudantes. A palavra arte se descolou das tarefas diárias durante a Revolução Industrial, quando começa a ser praticada como uma manifestação superior ao comum, com um grau de excelência.

Se isso é verdade, se todos nós temos a capacidade natural de fazer design, por que o mundo material e as cidades são tão desagradáveis? Por que o interesse estético, embora seja biológico, está abaixo do interesse econômico? A maioria das empresas e dos governos não incluem o fator “bom design” no seu processo evolutivo, embora o design esteja lá em todos os seus departamentos, sendo praticado por designers profissionalmente amadores. Essa é a natureza humana, fazer da forma mais fácil e imediata. A necessidade gera a invenção, nem sempre a mais estética ou eficiente. Uma busca rápida na lista de inventores precoces da Revolução Industrial mostra que agricultores, relojoeiros, tecelões, barbeiros, músicos, párocos, matemáticos foram os primeiros empreendedores que acreditavam na mágica da transformação tecnológica. Ninguém tinha diploma de “inventor”, eram pessoas comuns, saídas do mundo real, que se transformaram nos protagonistas de uma revolução.

Vamos nos lembrar da primeira manifestação pública e oficial da maturidade da revolução industrial, na Grande Exposição de Londres, em 1851. Embora fosse plena de nobres intenções para “favorecer a integração entre a indústria e as artes através de uma colaboração capaz de compor o contraste entre organização industrial e criação artística”, o resultado entre os críticos foi contundente. Thomas Maldonado foi devastador ao afirmar que o desenho industrial sofreu um golpe de extremo mau gosto. As peças expostas somente contribuíram para mostrar o risco da degradação estética vigente através da produção industrial, com honrosas exceções. De lá para cá, pouca coisa mudou no mundo dos negócios. Os especialistas em design continuam sendo lembrados no final de um processo para criar um acabamento final mais agradável. Neste caso também com honrosas exceções.

Empresas poderosas como Toyota, IBM, Philips, BMW já acordaram e praticam o design thinking, o pensamento através do design, em toda a sua linha de negócios. A Samsung se transformou de uma empresa dominada pelos engenheiros para uma multinacional focada em design. A Procter & Gamble criou uma vice-presidência de Inovação e Design com o objetivo de disseminar o design thinking em toda a sua estrutura, não apenas nos seus produtos. Ninguém consegue imaginar a Apple sem o design em toda a sua cadeia executiva. O Google é uma empresa de design thinkers. Algumas empresas abriram um espaço nos seus boards para os designers. Essas empresas perceberam que a inovação é um processo multidisciplinar e que o design faz parte imprescindível dessa equipe. Como Herbert A. Simon percebeu, em 1969, que o design está diretamente relacionado com a transformação do presente para outra situação preferida, em qualquer área, em qualquer disciplina, principalmente nos negócios. Por isso, ele acabou conquistando o Prêmio Nobel de Economia.

Tudo que não é natural é artificial e uma manifestação de design. Portanto, caro leitor, lembre-se de que você está lendo esse texto por causa da capacidade humana de resolver problemas através do design. Tudo que estiver ao seu redor, e não for natureza, é uma ação tangível de design. Olhe em volta agora. É bem possível que, nesse preciso momento de observação, você seja o único representante da natureza na sua sala. Ou talvez você esteja acompanhado de outro humano, de uma planta ou de seu animal de estimação. Em outras palavras, não existiria escrita, imprensa, engenharia, cidades, artes, negócios ou marketing sem design. Não existiria desenvolvimento humano sem design, quanto mais desenvolvimento sustentável.

No mundo de hoje, no qual a convergência de disciplinas se torna vital para a inovação mais permanente, não faz sentido tentar colocar o design de lado de qualquer processo, já que ele está totalmente inserido na experiência humana. Design não é uma manifestação final de um processo mental. Design faz parte de todo o processo mental. Quanto mais as pessoas tiverem a consciência desse fato, mais valiosa será a transformação desejada. Nesse momento crítico de impasse econômico e de mudanças urgentes necessárias, o design consciente é absolutamente necessário para a invenção de um futuro diferente e melhor. Todos nós precisamos nos transformar.



Rique Nitzsche, design thinker há mais de 15 anos, professor de Design Estratégico e Planejamento Estratégico de Design na pós-graduação da ESPM e diretor de criação da AnimusO2.



Gostaria de deixar registrado meus agradecimentos ao autor da matéria que permitiu que a mesma fosse publicada aqui.

Olá a todos novamente =D

Para explicar um pouco sobre design não pretendo repetir aqui o que já foi dito em outros blogs, e como um dos objetivos desse projeto é a interligação entre os blogs, ou seja, criar uma cadeia de conhecimentos, vou aproveitar a deixa dos meus companheiros de sala e de outros fora dela.

http://designemachados.blogspot.com/2010/03/ta-mas-o-que-e-design.html (Luiz Fernando e Marcelo Abreu)

http://evolustoriadodesign.blogspot.com/ (Marcos Sussumu e Lucas Boing)

http://heedesign.blogspot.com/2010/03/design-que-bixo-e-esse.html (Marina Pinho e Mariana Ferrari)

Nesses links você pode encontrar boas explicações para o termo Design.
Aproveitem =D

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Olá, sejam bem vindos ao nosso blog! Antes de começarmos, propriamente dito, pretendemos apresentar as propostas desse blog, bem como uma explicação para o nome escolhido.

Durante uma aula de História e Evolução do Design no nosso curso de Design de Animação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebemos a tarefa, inesperada, de criar essa página na Internet, bom... Então borá lá! Queremos apresentar aqui curiosidade e fatos relevantes à matéria mencionada e também algumas coisas para descontrair, por que não? Afinal, nada como viver com bom humor. =D

Vamos à explicação do nome então, e para quem nunca se interessou em pesquisar sobre limões na Internet aí vai uma prévia:

* O limão é o fruto do limoeiro (Citrus x limon), uma árvore da família das rutáceas. Podemos dizer que existem cerca de 70 variedades, como por exemplo, o limão 'Eureka' (talvez esse seja o mais propício para explicar =D), o limão 'Lisboa', o limão 'Lunário', 'galego', 'taiti', limão siciliano (Brasil), etc.. É originário da região sudeste da Ásia. Desconhecido para os antigos gregos e romanos, na Europa se disseminou quando levados pelos Persas, durante a gripe espanhola (por volta de 1918) se popularizou no Brasil, e só em 1928 nomearam uma das mais importantes substâncias do limão: a Vitamina C.
* Da fruta se aproveita o sumo (suco) e a casca além das folhas do limoeiro. E ainda nessa pesquisa pela internet descobri, e fiquei boquiaberto, com a variedade de doenças que o limão pode ajudar a curar ou a prevenir. Febres, hipertensão, ácido úrico, hemorragias, escorbuto, disenterias, gastrites, diabetes e conjuntivites são só alguns dos usos possíveis, fora tantos outros produtos para beleza e estética.
* Ainda pode-se criar uma pequena bateria eletroquímica com a adição de um eletrodo de cobre e um de ferro no limão pode-se obter até 0,75 volts.

E se eu dissesse que com tudo o que citamos ali em cima nós fizemos uma analogia, sendo que as informações trazida por nós podem ser geradoras de energias cerebrais, conhecimento, vitamina estimulante para o estudo dessa história fantástica, curadoras daqueles traumas escolares referentes às disciplinas de história, que delas se pode aproveitar cada pedacinho, enfim... Nisso você acreditaria? E se eu falar que independente de tudo isso, o nome “Limões no Ouvido” se originou de um evento aleatório ignorando todas essas características, você acreditaria?

Pois bem, a verdade é que dois amigos conversavam sobre um possível nome para esse blog, e que em um momento de silêncio um deles fala “Limões no ouvido.” E outro: “Quê?”, “Nada não, foi só uma coisa que pensei aleatória.” – Foi a resposta. “Não. Eu gostei! Limões no ouvido... Boa!!!” – Disse o segundo amigo. E assim nasceu o blog. =D

Queremos enfatizar que não temos muita experiência com blogs nem edições de site, mas pretendemos usá-lo para enfim aprender =D, então esperem que logo, logo a gente melhora isso aqui ;D

Sei que o post foi grande, mas pelo menos ganharam um pouco de cultura sobre limões, e nos próximos ganharão mais e mais cultura de diversas formas!

Abraços e beijundas =*