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Viajando pela internet achei um site bem interessante: um museu virtual.
É bom saber que saímos daquela ideia de quatro paredes e uma obra exposta, afinal se conseguimos viajar pelo mundo pelo computador, porque não apreciar arte em um museu?
Pessoalmente fico feliz em ver que um dos principais meios de distribuição do material que pretendo produzir (animações) também serve para os meios "não favorecidos" por essa tecnologia. Enfim, segue o link:

Museu Virtual


Beijundas =*

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Relação entre escolas de design e o design na França na década de 60

Eduardo

Após assistir um filme, um tanto quanto curioso, recebo mais um trabalho acadêmico inesperado, àquele mencionado no título. O filme “Play Time” foi produzido em 1967 e trata como a França era nessa época, e é com base nessa película que pretendo basear minha análise.

Como principal característica comum entre a França na década d 60, Bauhaus e Escola Superior da Forma de Ulm temos o funcionalismo. “Forma segue função”, aquilo onde nada mais que o necessário está presente, temos exemplificado na arquitetura as construções em blocos, os prédios são retos e extremamente ortogonais, afinal um prédio é para acomodar um grande número de pessoas (seja par viver ou trabalhar) então basta uma estrutura que seja resistente o suficiente para isso, não necessitando de adornos externos. Ainda aproveitando o gancho da arquitetura, temos algo em comum com a construção do prédio em Dessau da Bauhaus (projetado por Walter Gropius) e as construções mostradas o filme: a presença de muitos vidros, dessa transparência ocasionada por esses materiais. AH! Assim como as escolas buscavam novas tecnologias de materiais, muitas dessas construções francesas são feitas em aço e vidro, diferente do padrão anterior.

Em Bauhaus, como na Escola de Ulm, os projetos foram voltados para deixar de serem apenas protótipos para se tornarem produtos das indústrias, fortemente alavancado pela revolução industrial, então temos uma alta produção de produtos semelhantes, as pessoas passam a ter o mesmo carro, a mesma roupa, o mesmo chapéu coco (=D), além da criação de padrões, em Playtime isso é mostrado pelo andar de alguns funcionários, pelos estacionamentos onde os mesmos carros estão parados do mesmo jeito, entre outros. Há também um avanço elevado para a tecnologia, alguns produtos ganham tecnologias extras e desnecessárias, complexas demais para o uso, isso vem com a idéia de inovação, as empresas tentam inovar em vários aspectos com o objetivo de atrair mais clientes.

Cleiton

Pra começar, gostaria de informar que escreverei esse texto dentro do contexto, ou seja, vou escrever seguindo o funcionalismo,  a velha máxima “A forma segue a função”, lema da escola de Ulm será empregado aqui, e tentarei tornar o mesmo o mais objetivo possível.

Na filme Playtime, que vimos na aula passada(ou não), poderíamos ver uma França cheia de carros iguais, prédios enormes, cinzas, sem decoração e populada por pessoas sem a menor individualidade, todas vestidas da mesmo forma.

O filme estava mostrando as influências do funcionalismo e modernismo em tal sociedade, o modernismo e seu “desprezo” pelo design do passado, visto por eles como desnecessário, agora utilizando novos materiais mais práticos e baratos, vide aço, cimento e vidro. E O funcionalismo, pois tudo que vemos no filme tem que seguir uma função exata,(mesmo que as vezes esdrúxula, como certas invenções mostradas), sem se importar tanto com a estética ou com o lado simbólico.

Para concluir, ao contrário de alguns colegas com quem conversei, acho que a sociedade atual mudou completamente sua forma de pensar e agir quanto ao consumo, mas como a sociedade de hoje não é o tema desse sucinto tema eu vou ficando por aqui.

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Sem dúvida alguma os games foram alguns dos nossos melhores amigos de infância e adolescência, então, como a proposta desse blog é tratar da evolução do design, nada como tratar da evolução dos nossos queridos controles, esses amados acessórios que nos permitem ter total controle(ou não), de nossos heróis, carros, naves, etc.
Tentarei passar pelos pontos mais importantes, de forma rápida e clara, então, apertem os cintos e vamos lá.

A “rodinha” do Pong

Pong, considerado por muitos como o primeiro videogame da história, em toda sua glória pré-histórica, trazia uma forma de controle que hoje em dia seria, no mínimo, curiosa, ele trazia uma rodinha, que você girava em sentido anti-horário para descer seu “paddle”, e em sentido horário para fazê-lo subir. Sim, um sistema tão simples e genial quanto o próprio Pong, mas importantíssimo na nossa história, por que a partir desse momento, as pessoas não precisavam ser só expectadores em frente de suas TVs, agora eles podiam participar da ação. Muitos consoles saíram, na época, com Pong e variações, o mais famoso sendo o Oddyssey, da Magnavox.

O “manche” do Atari 2600

Dando um salto no tempo na história dos consoles chegamos ao glorioso Atari 2600, agora as coisas iam ficar boas mesmo, por que esse, o primeiro console realmente programável da história, foi o primeiro a ter vários jogos diferentes, trocáveis através de cartuchos(o Oddyssey só tinha variações de Pong).
O Atari foi o responsável pela ascensão dos games na década de setenta e pela queda na década de 80. A primeira thirdparty (produtora independente de games), a Activision , surgiu nessa época também.
Mas enfim, sem mais enrolação, com jogos de tantos estilos diferentes, e tantas opções, a rodinha do Pong não era mais suficiente, então foi que surgiu o famoso manche com um botão do Atari.


O revolucionário controle do NES

Continuando nossa aventura, até aqui a história dos games estava sendo dominada pelos americanos, mas no início década de oitenta o público se encheu com a quantidade absurda de jogos ruins lançados para Atari, e o mercado de games, ainda jovem na época, acabou tendo uma morte prematura.

Foi aí que uma japonesa entrou na história, a Nintendo, uma empresa quase centenária(na época, hoje é bem mais que centenária), vinda de um passado de cartas Hanafuda, taxis e motéis (!?), decide entrar no mercado, antes deles lançarem no Japão o seu grandioso Family Computer(Famicom lá, e Nintendo Entertainment System na terra do Tio Sam). Eles já haviam se arriscado antes nesse mercado, antes lançaram consoles de Pong  (uma febre na década de setenta), arcades, e também o Game&Watch, que era um console portátil e um relógio, que trouxe muitas inovações, entre elas um controle direcional em forma de cruz, que apareceu pela primeira vez num console doméstico, justamente no nosso amado Nintendinho.

 

Super Nintendo e seus “botões de ombro”

Agora um capítulo especial,  pois falarei do mais amado de todos os videogames, isso, claro, na opinião desse que vos escreve, nunca vi um console com tamanho número de clássicos de uma vez só, nem vou começar a listá-los aqui, por que se o fizesse essa matéria ficaria grande demais(como se já não estivesse), mas indo direto ao ponto, a grande inovação trazida por esse pequeno e perfeito controle foram os botões que ficavam na parte de cima dele e eram pressionados com os indicadores, os botões L e R, hoje presentes em praticamente todos os controles.

 

O Frágil Analógico do Nintendo 64

Nesse momento você, caro leitor, deve estar me chamando de Nintendista, por ter colocado três consoles da “Big N” em seqüência, mas calma meu amigo, não citei o fato do controle do Playstation ter dois botões L e R a mais, por que se fosse falar de cada vez que um controle adiciona mais botões eu estaria louco, também não vou citar controles com teclados numéricos, como o Jaguar, por que essa idéia foi péssima e acabou não sendo adotada, pode ter notado que estou colocando os que de fato foram de grande influência para o mercado de games.

Ainda para você, caro leitor reclamão que vai dizer que o Vectrex teve controles analógicos antes do N64, bem, permita-me discordar, por acaso você já viu um Vectrex ao vivo, jogou em um? Nesse caso, significa que ele não teve importância para o mercado de games, infelizmente, por que ele até tinha uma idéia original, foi uma idéia falha, como o Virtual Boy, o Sega CD, e como tal merece cair no esquecimento.

Bueno, continuando, sim, o N64 foi o fim da dominação Nintendista e o começo do Império da Sony, por que as gigantes Nintendo e Sega não conseguiram agüentar o poder do Playstation, e as duas gigantes das duas gerações anteriores, que travaram a maior batalha gamística de todos os tempos, tiveram que se curvar para o novo campeão.

Bem, depois de TRÊS parágrafos de enrolação, chegou a hora de falar do assunto aqui, o controle, muito criticado do N64 trazia em si, além do já tradicional analógico em cruz, uma alavanca analógica que epermitia um controle muito melhor dos jogos(embora quebrasse fácil, fácil), que logose tornou padrão e introduziu uma nova forma de jogar.

O controle em si trazia outras coisas bacanas, como um acessório que fazia o danado tremer(outra coisa padrão atualmente, não é Sixaxis?), e outras frescurinhas, pena que ele foi feito para pessoas com três mãos...


O Xbox360 e seu controle sem fios

Sim, finalmente pudemos passar a jogar sem ter medo que nossas irmãzinha viessem e tropessassem em nossos fios pendurados, além do mais, o design desse controle é perfeito e tem o útil botão guia no meio, que também virou padrão nessa geração.


O polêmico Wii-Mote

Agora o pessoal que não gosta da Nintendo pode me matar, mas de fato a geração 128bit não trouxe nada de novo na área de controle, mas a NextGen já teve uma novidade pra lá de polêmica, mas que pelo jeito está pegando: o controle de moviementos.

Se você, leitor, não sabe do que estou falando, me mande um postal da sua caverna no Alasca. O assunto aqui é o Wii e seu controle de movimentos, amado por muitos, odiado por tantos outros, e que mudou a forma de jogar, trazendo "non gamers", sua avó e o cachorrinho dela para esse maravilhoso mundo que nós conhemos a muito tempo.

O fato é que a mania fez tanto sucesso que a Sony( que foi a líder por duas gerações, repetindo o feito da Nintendo), também vai lançar o seu brinquedinho, o PS move, que apesar de ter uma aparência, no mínimo, engraçada, parece ter uma tecnologia bem superior ao Wiimote, e claro, a Microsoft e seu Project Natal, que se for tudo o que promete vai trazer a revolução mais inacreditável de todas.

Então é isso aí galera, se você leu até aqui, obrigado!
E sim, quaisquer sugestões ou insultos construtivos, sinta-se livre para comentar, e não, essa matéria não foi patrocinada pela Nintendo!

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